O MUNDO É UM MOSAICO DE PONTOS DE VISTA. APRENDEMOS MUITO COM OS PONTOS DE VISTA DOS OUTROS, E PERDER NEM QUE SEJA UM PEDAÇO DESSE MOSAICO É UMA PERDA PARA TODOS NÓS.
(DAVID CRYSTAL)

sábado, 28 de abril de 2012

Ministra diz que combate à violência contra mulher avançou, mas cobra mais ações dos estados

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil


Brasília – A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, disse hoje (26) que o país obteve avanços no combate à violência doméstica graças à Lei Maria da Penha. No entanto, cobrou que os estados invistam mais em delegacias e varas especializadas no atendimento a esses casos, ao participar de audiência pública na comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga denúncias de violência contra mulheres.
“Meu sonho é, quando sair da secretaria, que as delegacias todas estejam nos moldes, com atendimento especializado e de qualidade”, disse Eleonora, ao fazer uma avaliação do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. “Faço aqui um apelo aos governadores e governadoras que invistam recursos e não destruam os organismos de combate à violência. Que reforcem as delegacias. É no município e depois no estado que a violência acontece, não é aqui [na sede do governo federal. É lá que a rede tem que acontecer”, completou.
Para a ministra, o maior desafio que o Brasil enfrenta atualmente no âmbito do combate à violência doméstica é alcançar mulheres que vivem em zonas rurais e em florestas. Segundo ela, essas pessoas as mais desprovidas de meios para recorrerem à Justiça em todo o país. “Talvez possamos pensar em serviços móveis estratégicos, parcerias com juízes e defensorias”, sugeriu.
De acordo com Eleonora, entre 2007 e 2011, foram investidos R$ 132 milhões no combate à violência contra mulheres. Ela admitiu que os recursos são poucos, mas acrescentou que a secretaria não pode “ficar esperando o ideal”. “Temos que fazer e desenvolver política com o que temos. Não acho que a falta de recursos é um impedimento para a implementação de políticas”, ressaltou.

Edição: Juliana Andrade

Disponível em: http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/images/stories/PDF/noticias2012/viol/agenciabrasil26042012_ministradizqcombatevcmulheravancoumascobramais.pdf

Acesso em 28/04/2012

Postado por Cecília Umbelina Roza

sexta-feira, 27 de abril de 2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJ-ES) irá lançar política pública voltada para a defesa do gênero feminino

Em minhas andanças pela internet, observei uma pauta interessante no campo de notícias do site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) e fui conferir. A novidade é que no próximo mês este órgão lançará uma Política Pública em defesa do Gênero Feminino. Vários eventos relacionados estão sendo divulgados. Seguem algumas informações:

Tribunal de Justiça cria programa JusMulher Capixaba





O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) lança no próximo dia 4 de maio (sexta-feira), às 9h30, no Salão Nobre, o “JusMulher Capixaba”, um programa com políticas públicas voltado para defesa do gênero feminino. A ação é realizada em parceria com Governo do Estado e Municípios e possui colaboração dos movimentos sociais.

O objetivo é efetivar o combate, a prevenção, a assistência e a garantia dos direitos das mulheres vítimas de violência, como determina a Política Nacional de Enfrentamento à Violência, bem como contribuir com a mudança de cultura da desigualdade de gênero, buscar a repressão para todo o tipo de crime e dar maior efetividade às normas jurídicas. Para isso, serão realizadas campanhas educativas para incentivar que vítimas e sociedade denunciem aos órgãos competentes situações de violências domésticas.

“Uma vez existente, o problema social da violência doméstica contra a mulher adentra uma discussão mais ampla referente à insegurança pública. Esta, como fenômeno social, pode ser interpretada como consequência de uma conjugação de fatores que não podem ser resolvidos como se fosse algo comum”, apontou a juíza-responsável pela Coordenadoria da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar, Hermínia Maria Azoury, que orienta o programa.

Está previsto também o estímulo à criação de casas abrigos para mulheres em novos moldes. Atualmente, quem procura o serviço fica separada dos filhos, que acabam sendo levados para abrigos voltados à criança e adolescente.

A alteração da legislação referente ao tema, para que se torne mais rígida e efetive a punição aos acusados de cometerem atos de violência contra a mulher, será proposto por meio de parcerias com as instituições de ensino do Estado. “Os índices de violência contra mulher no Brasil não tem apresentado grandes mudanças”, apontou um relatório elaborado pela juíza.

O Programa na íntegra pode ser acessado no endereço:

Lá podemos encontrar informações relevantes, como os objetivos do Programa e as ações propostas. A SPM é uma importante parceira desta ação.

Até mais!!!

Taismane Clarice.



sexta-feira, 20 de abril de 2012


Raça e Etnia

A discussão em torno do tema raça e etnia é uma dos debates mais constantes na sociedade contemporânea. Sobretudo porque este questão está no cerne dos conflitos que o mundo vem atravessando, sejam por causa das guerras entre os povos, os constantes conflitos étnicos, por exemplo, no oriente médio, seja por causa da exclusão social pela qual alguns grupos raciais passam em diversos países, aqui no Brasil, negros e índios, nos EUA os latinos dentre outros.
Diversidade Brasileira
Contudo estes conceitos precisam ser bem compreendidos antes de adentrarmos nas principais pautas de discussão relacionadas a este tema.
O conceito de raça está intimamente relacionado com o âmbito biológico, as diferenças decaracterísticas físicas que fazem daquele grupo social um grupo particular. Pode-secompreender melhor o que se quer dizer quando fala-se de raça quando se atenta para asquestões de cor de pele, tipo de cabelo, conformação facial e cranial, ancestralidade e genética. O conceito de Etnia está relacionado ao âmbito da cultura, os modos de viver, costumes,afinidades lingüísticas de um determinado povo criam as condições de pertencimento naqueladeterminada etnia. Pode-se compreender melhor as questões étnicas a partir dos inúmerosexemplos que enchem a televisão de manchetes, como os eternos conflitos entre grupos étnicosno oriente médio que vivem em disputa política por territórios ou por questões religiosas.
Porém estes conceitos não são suficientes para que se possa compreender a realidade dos setores sociais que sofrem com estas questões, sobretudo os negros e indígenas aqui no Brasil.

JUVENTUDE NEGRA

A juventude negra experimenta hoje um grande desafio no que tange reverter à realidade histórica dos negros, realidade essa que vem sido inscrita no país desde a chegada dos colonizadores há 500 anos. A dimensão de se pensar a juventude negra brasileira é que ela representa o maior seguimento populacional de jovens do país; São 16 milhões de jovens, o que significa que 47% da juventude brasileira é negra. Isso deveria merecer uma maior atenção nas políticas públicas de forma a reverter à discriminação racial, desigualdade econômica e a falta de acesso a lazer e educação, que são uma realidade cotidiana da maioria dos jovens negros.
Igualdade racial
Conquistas importantes na luta do negro no Brasil
Atualmente e existem algumas leis que protegem os negros da discriminação racial. A Lei nº 9.459 , que complementou a Lei nº 7.716, define o racismo como crime.
Outra conquista importante no âmbito da educação e da preservação da cultura dos negros foi a Lei nº 10.639/03, que alterou a Lei nº 9.394/96 – das Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que incluiu no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática de História e Cultura Afro-Brasileira.
Outra lei importante é a de cotas para negros nas Universidades, que assegura 20% das vagas em Universidades para negros, pardos e indígenas. 
A juventude negra continua no mesmo movimento histórico que sua raça desenhou desde que chegou como escravos no país, criando espaços de resistência com o objetivo de articular um diálogo entre a juventude negra do país. Os jovens negros tem utilizados ferramentas da internet para promover discussão e articulação dos jovens em fóruns estaduais e nacionais, a partir da organização dos ENJUNE, Encontro Nacional de Juventude Negra.
Também existem várias ações que estão sendo desenvolvidas em diferentes setores e lideranças sociais onde a juventude negra atua junto a juventude organizada no sentido de buscar uma unificação com as reivindicações mais globais.
Porém a forma mais simples que a juventude negra está usando para mobilizar os jovens é através de ações culturais como o hip hop, dos grupos de capoeira entre outros que abrem mais informais para um movimento mais amplo de denúncia do racismo, a discriminação, a violência e a falta de oportunidades imposta pela sociedade a este seguimento.
Vale salientar que a Juventude Negra como organização é fruto doMovimento Negro que vem ao longo da história lutando, resistindo e propondo políticas públicas como atualmente o estatuto de igualdade racial na perspectiva do Movimento Negro, e a luta pela implementação de um plano político de igualdade racial no Brasil.
Saiba mais sobre o ENJUNE no encontro de São Paulo e a história do Movimento Negro
Você sabia?
O Dia 20 de novembro é o Dia da Consciência Negra. Nesta data é feriado em algumas cidades do país, ela representa a luta e comemoração de todas as conquistas do Movimento Negro até hoje. Esta data foi escolhida em homenagem a Zumbi, líder do quilombo dos Palmares. Este quilombo foi considerado o maior foco de resistência negra à escravidão. Zumbi lutou bravamente contra a escravidão dos negros no Brasil e foi assassinado em 1695 entrando para a história como um exemplo de resistência e de luta.

JUVENTUDE INDÍGENA

indios
Assim como a juventude negra, a juventude indígena também enfrenta uma série de desafios na sociedade atual, que vão desde a necessidade de educação e formação profissional, acesso a tecnologia, a falta de acesso a condições mínimas de saúde.
Os dados sobre juventude indígena apontam índices alarmantes de alcoolismo, infecção pela AIDS e DSTs e tal situação merece uma atenção em forma de políticas públicas voltada para trabalhos educativos que levem em consideração a cultura destes povos.
Algumas ações estão sendo feitas para promover discussões em trono da juventude indígena é a Conferência Livre da Juventude Indígena, como a que ocorreu no estado de Alagoas, em janeiro de 2008 contando com a participação de mais de trezentos jovens indígenas e também o Seminário Cultural da Juventude Indígena que já está da terceira edição são espaços onde a juventude indígena está se articulando e pensando sua realidade.

Acesso em: 20 de Abril de 2012.
Postado por- Poliana Rodrigues dos Santos.


segunda-feira, 16 de abril de 2012




POBREZA NO BRASIL





Disponivel em: http://www.youtube.com
acesso em: 16 de Abril de 2012.
Por: Poliana Rodrigues dos Santos.








quinta-feira, 12 de abril de 2012

Programa Capixaba de Redução da Pobreza - Incluir


Acesso em: 12 de abril de 2012

Por: Arine Rodrigues Alves

Bolsa Capixaba

Tenho a sensação de dever cumprido, pois as metas estabelecidas estão sendo alcançadas." diz a Ministra do MDS, Tereza Campello 21 / 12 / 2011

Governo do Estado lança o Bolsa Capixaba com meta de retirar mais de 38 mil famílias da extrema pobreza

Com a meta de retirar 38.650 famílias capixabas da situação de extrema pobreza, o governador Renato Casagrande, acompanhado da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) Tereza Campello, lançou nesta terça-feira (20), no Palácio Anchieta, o Projeto Capixaba de Transferência de Renda – Bolsa Capixaba que tem como foco a parcela de 4,1% da população do Espírito Santo que atualmente vive em situação de pobreza extrema.
Participaram também da solenidade, a ministra de Políticas para as Mulheres Iriny Lopes, o secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos Rodrigo Coelho, deputados federais, estaduais, prefeitos, gestores da assistência, entre outras autoridades religiosas e políticas.
O Bolsa Capixaba foi elaborado, levando em consideração a implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e os seus eixos estruturantes, tais como a descentralização política-administrativa e a territorialização dos programas, projetos, serviços e benefícios.
“Optamos por ter um cadastro único bem estruturado, confiável, para trabalharmos a emancipação das famílias que recebem a Bolsa. Serão assistentes sociais, psicólogos e auxiliares administrativos que vão dar todo o apoio às famílias cadastradas e ofertar toda a gama de projetos do Governo destinados aos mais necessitados, para que a qualificação, a saúde, a educação, o esporte, a habitação e demais serviços do Estado possam chegar a quem não tem condições nem mesmo de procurar a ajuda do Poder Executivo. Vamos ao encontro destas famílias para que todos os capixabas tenham o direito de contar com um futuro melhor”, disse o governador Renato Casagrande.
Ainda durante o seu discurso, Renato Casagrande explicou que não serão apenas os R$ 50,00, repassados pela gestão estadual, como forma de complementação ao Bolsa Família, que irão transformar a realidade do público alvo do programa, mas sim o conjunto das ações que o Governo implementou.
"É importante que a gente indique que o Bolsa Capixaba é uma ferramenta do Programa Incluir que visa diminuir a extrema pobreza no Estado, pois o Governo vem estabelecendo uma série de ações para proporcionar oportunidades aos capixabas. Destaco a CNH Social, o Creditar, a elaboração da Lei Geral Estadual da Micro e Pequena Empresa e o Programa Nossa Casa, como programas articulados pelo Programa Incluir para conseguirmos êxito na meta estabelecida pelo governador Renato Casagrande", afirmou o secretário Rodrigo Coelho.
“Volto a Vitória seis meses depois do lançamento do Programa Incluir, com a sensação de dever cumprido, pois as metas estabelecidas estão sendo alcançadas. Temos uma caminhada de um ano na luta contra a miséria no Brasil, e no Espírito Santo conseguimos encontrar de forma pioneira um programa completo que é o Incluir. Este momento é muito especial, pois aqui estamos celebrando um conjunto de vitórias, sendo que a maior delas é o fato de estarmos unificados na luta pela geração de oportunidades, para que a população pobre possa alcançar a sua emancipação através dos serviços ofertados pelo Governo”, afirmou a ministra Tereza Campello.
Com o Bolsa Capixaba, a partir de janeiro de 2012, o Programa Capixaba de Redução da Pobreza entra em sua segunda fase, que é a transferência de renda no valor de R$ 50,00 para as primeiras 11 mil famílias extremamente pobres identificadas através da Busca Ativa, primeira fase do programa.
Mas para usufruir do beneficio estadual, essas famílias que têm renda mensal per capta de até R$ 70,00 precisam assinar com o Governo do Estado o Plano de Emancipação Familiar (PEF), que prevê o prazo de dois anos para os beneficiários do programa conquistarem sua emancipação, por meio das oportunidades criadas pelo Estado.
O Bolsa Capixaba possui três eixos principais: transferência de renda, condicionalidades e programas complementares. A transferência de renda promove o alívio imediato da extrema pobreza. As condicionalidades reforçam o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social. Já os programas complementares objetivam o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação / SEADH
Rodrigo Sant’Ana
rodrigo.santana@seadh.es.gov.br
Tels.:3314-5707 / 9949-3340
Flávia Pinheiro
ascom@seadh.es.gov.br
Tels: 3314-5707 / 9949-6072
Assessoria de Comunicação
Governo do Estado do ES
Rodolfo Harckbart
Tel.: 27 9945-7534
rodolfo.leal@seg.es.gov.br
rodolfo.leal@seg.es.gov.br

Acesso em: 12 de abril de 2012
Por: Arine Rodrigues Alves

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Um site de mulheres de fibra





Mariana Cruz
Imagem da página inicial do site
http://www.criola.org.br
 O site da ONG Criola é um espaço de militância e engajamento para quem se interessa por questões e debates ligados ao preconceito racial, à discriminação das mulheres e das minorias. Na própria chamada do site fica clara a linha que segue: “Criola – lutando pelo fortalecimento das mulheres negras, contra o racismo e a lesbofobia”.
A ONG Criola é uma organização da sociedade civil fundada em 1992, conduzida por mulheres ativistas e visa a instrumentalizar as pessoas para o enfrentamento racial e sexual em relação às mulheres. O site procura trabalhar e gerar informações sobre políticas públicas, produzir conhecimento qualificado, oferecer suporte às lideranças negras e qualificação para suas ações políticas. A fim de pôr tais objetivos em prática, suas profissionais têm trabalhado em diversas frentes, como: saúde da mulher negra, direitos humanos e ações políticas, entre outras.
Na página inicial estão os informes recentes sobre os temas de interesse do Criola; assim, é possível ficar por dentro de eventos, cursos, projetos e editais, enfim, de tudo que está acontecendo não só no Brasil como em toda a América Latina. Há uma coluna na margem direita em que podemos ler cartas abertas, textos, audiovisuais e outras informações que podem servir de base para discussões sobre a situação e a luta das mulheres negras contra os preconceitos que enfrentam diariamente.
Na coluna da esquerda da página inicial estão diversas seções, como Destaques, que mostra o papel das mulheres negras na história, ou seja, as mais diversas contribuições de tais mulheres ao longo do tempo, e traz ainda uma minibiografia delas. Daí a seção estar dividida em períodos históricos: África Pré-Colonial; Da Colônia ao Império; Século XX e Atualidade. Assim, de acordo com a época, ficamos conhecendo ou nos aprofundando na vida de mulheres exemplares como Tia Ciata, Xica da Silva, Luíza Mahin, Clementina de Jesus, Laudelina Campos Melo, Mãe Menininha do Gantois, Benedita da Silva, Eliza Lucinda, Mãe Beata de Yemanjá, Zezé Motta e outras.
Em Dados, é possível conhecer estatísticas sobre o racismo graças a números fornecidos por institutos como IPEA, IBGE e LAESER. Em Links Relacionados são indicadas diversas fontes de consulta, como sites feministas e antirracistas, sites sobre a sociedade civil organizada e os endereços eletrônicos da ONU e de agências de cooperação. Na seção de Documentação estão notícias e informações que ilustram as lutas e histórias sobre as questões raciais e de gênero.
Para se aprofundar mais nas questões abordadas pelo site Criola, a dica é dar uma conferida nas publicações, artigos, vídeos ou entrar em contato com o site, que também disponibiliza a consulta ao acervo da Biblioteca Gésia de Oliveira, que traz documentos, livros, cartazes e fôlderes sobre essa importante luta. 

Publicado em 10 de abri de 2012

Disponível em: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/internet/sitedavez/0206.html
Acesso em 11/04/2012
Postado por Cecília Umbelina Roza

terça-feira, 10 de abril de 2012

Senado discute implantação de cotas raciais nos concursos públicos


Por Redação IMP | Agência Senado – 30/03/2012 11:42:00
     A Subcomissão Permanente em Defesa do Emprego e da Previdência Social (Casemp) do Senado Federal discutiu ontem, durante audiência pública, a implantação de uma política de cotas raciais nos concursos públicos. Segundo os participantes, as políticas afirmativas têm embasamento constitucional e são uma forma de reduzir as desigualdades sociais no país. Para a secretária-geral de Contencioso da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Maria Mendonça, as políticas de combate à pobreza dão acesso à educação e, em consequência, propiciam o aumento da renda e melhora as condições sociais. Segundo ela, as políticas de cotas e outras ações afirmativas devem ter caráter transitório, ou seja, até que haja igualdade de condições sociais para todos os brasileiros.
  Durante a audiência, o secretário executivo da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Mário Theodoro, e o coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Sul (PGE-RS), Carlos César D’Elia, ressaltaram que as políticas de reserva de cotas não são inconstitucionais, uma vez que a igualdade de acesso às oportunidades não é respeitada e que as desigualdades sociais estão relacionadas ao racismo. O coordenador acredita que esses brasileiros foram privados de oportunidades, o que deve ser corrigido pela política de cotas.
Acesso em:10 de abril de 2012
Por: Arine Rodrigues Alves

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Módulo 5

                                                                       

A transversalidade de gênero e raça

  na gestão

 pública






DIREITOS DA MULHER




 Por: Poliana Rodrigues dos Santos
Disponível em: http://www.youtube.com
acesso em : 09 de Abril de 2012.






      

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Pesquisando por aí...

Em nossas buscas por mateirais relacionados à temática "Gênero e Raça", encontramos um artigo interessante, publicado recentemente (26/03), que correlaciona a igualdade de gênero com o desenvolvimento econômico, confirmando que este, por si só, não é suficiente para dirimir os hiatos de gênero, conforme temos discutido ao longo dos módulos. 

Da autoria de Rebecca Tavares, Diretora da ONU Mulheres no Brasil e Cone Sul) o artigo é objetivo em apontar algumas ideias de um importante relatório do Banco Mundial que, pela primeira vez, enfatiza a igualdade de gênero e sua relação com o desenvolvimento.

Segue o texto na íntegra:


Igualdade de Gênero e Desenvolvimento: uma via de mão dupla?

"Todo ano, o Banco Mundial publica um Relatório Sobre o Desenvolvimento Mundial. Pela primeira vez, em 2012 o foco desse relatório é igualdade de gênero e desenvolvimento. Nele, o Banco reconhece uma realidade com a qual a ONU Mulheres já vem trabalhando há tempos: igualdade de gênero é premissa fundamental e ferramenta de desenvolvimento. Nas últimas décadas, as mulheres avançaram muito na escolaridade, ultrapassando os homens em alguns países; sua expectativa de vida cresceu e sua participação na força de trabalho remunerada explodiu. Atualmente, as mulheres representam 40% da força de trabalho global. No Brasil, sua participação cresceu 22% nos últimos trinta anos, em grande parte devido à sua melhor educação.
 O Banco Mundial ressalta que, no mundo todo, o desenvolvimento auxilia na promoção da igualdade de gênero, mas não é suficiente para obter igualdade. O aumento da escolaridade das mulheres se relaciona com crescimento econômico, e a partir das demandas do mercado de trabalho, as mulheres são estimuladas a aumentar seu nível educacional. Como resultado, passam a receber salários maiores. Mas, apesar dos avanços, a maioria das mulheres segue confinada em setores periféricos da economia e em posições mal remuneradas. E continuam a receber salários menores em comparação com homens na mesma posição.
No mundo todo, 35 milhões de meninas ainda estão impedidas de freqüentar a escola; as mulheres recebem oitenta centavos por dólar pago aos homens, em média; e meio bilhão de mulheres sofre violência por parte de homens do seu círculo social. Por outro lado, enquanto no mundo todo as mulheres estão mais escolarizadas e participam mais na força de trabalho remunerada, elas ainda estão fora dos espaços de decisão. Já sabemos que quando há mais mulheres nesses lugares, as políticas de inclusão e crescimento são direcionadas mais equitativamente para as mulheres, especialmente chefes de família. De acordo com o Banco Mundial, menos de 20% dos parlamentares no mundo são mulheres, não havendo distinção entre países desenvolvidos ou em desenvolvimento. No Brasil, somente 11,8% dos parlamentares são mulheres. Essas desigualdades não são apenas injustas, mas também encerram um dado econômico. Ao não investir na igualdade para as mulheres, os estados estão desperdiçando os talentos de metade da população e perdendo a chance de aumentar o crescimento econômico.
Talvez a contribuição mais importante desse Relatório seja a confirmação, com dados e evidências, daquilo que os economistas propuseram há algum tempo: que a igualdade de gênero não é apenas uma questão de justiça social, mas tem também efeitos econômicos positivos. Com base em dados de vários países, a conclusão é que a simples eliminação de barreiras discriminatórias contra as mulheres em certos setores e ocupações pode levar, por si só, a um aumento de 25% na produtividade, sem necessidade de qualquer novo investimento.
A ONU Mulheres trabalha pela eliminação das desigualdades de gênero como essencial para o desenvolvimento. No Brasil, estamos realizando um estudo que ajudará a estimar o impacto da produção feminina no crescimento do PIB brasileiro. Esperamos, com isto, ampliar o espaço para discussão sobre o efeito multiplicador que a igualdade de gênero produz em termos de promoção do desenvolvimento em que todos ganham, o país gera mais riqueza e essa riqueza é melhor distribuída, levando a um desenvolvimento inclusivo e sustentável.
O Banco Mundial reconhece um padrão de mão dupla nos efeitos da igualdade de gênero sobre o desenvolvimento, no qual a igualdade de gênero contribui para o desenvolvimento econômico e vice-versa. O ritmo extraordinariamente rápido das mudanças nas normas sociais está associado com os retornos econômicos para as mulheres da escolarização e da sua entrada na força de trabalho. Ainda que se confirme uma correlação positiva, fatores causais precisam ser mais bem compreendidos. Uma teoria indica que, com o desenvolvimento, as instituições se fortalecem, o que, por sua vez, promove o acesso das mulheres e meninas aos direitos e oportunidades. No entanto, apesar das várias análises multifatoriais disponíveis, ainda são necessários dados mais abrangentes.
Na ONU Mulheres, já constatamos, e o relatório do Banco Mundial o confirma, que o desenvolvimento econômico não é suficiente para se chegar à igualdade de gênero plena. Esta requer diretrizes específicas, e é por isto que muitos governos estabeleceram políticas de incentivo à candidatura de mulheres aos cargos executivos e à destinação de benefícios para a redução da pobreza diretamente às mulheres, pois está provado que assim eles são diretamente repassados às suas famílias. Os programas governamentais são mais eficazes quando visam às mulheres, o que prova que a igualdade não é apenas uma questão de justiça, mas também uma política de desenvolvimento inteligente."



Postado por: Taismane e Wagner Schiavo
UMA DICA VALIOSA...


Durante os estudos do Módulo 4, percebi o quanto as Políticas Públicas em Gênero são desconhecidas. Então, comecei a pesquisar e encontrei um ótimo site que contém valiosas informações acerca dessas ações, tanto sistematizadas em gráficos e notícias, como publicadas em artigos e normas técnicas.

Assim, acredito que o Observatório Brasil de Igualdade de Gênero seja uma importante ferramenta para quem quer se integrar desta temática.

Vale a Pena conferir!


Postado por: Wagner Schiavo

domingo, 1 de abril de 2012

ESTADO E SOCIEDADE: MÓDULO 4 EM DISCUSSÃO


Como bem discutido pelas colegas de Blog ao longo do mês de março, importantes conceitos foram abordados neste Módulo com vistas a elucidar a construção do Estado Brasileiro, ratificando os principais aspectos das políticas adotadas e sua relação com a consolidação da democracia e, principalmente, do exercício da cidadania.

A partir do entendimento do Direito como um instrumento de transformação social, associado a um Estado democrático e participativo, e a uma sociedade civil organizada, as discussões engendradas nas três unidades trabalhadas reforçaram a necessidade de supressão dos atuais paradoxos políticos e desvelaram os desafios para a consolidação de políticas públicas e ações que sejam de fato afirmativas e direcionadas aos sujeitos que permanecem marginalizados, invisíveis e despidos da efetivação de sua sociabilidade, como as mulheres e os negros.

Não obstante, apesar de tantos avanços do Estado Brasileiro, dito democrático e de direitos, muito ainda há que se fazer para consolidar estes novos paradigmas culturais, nos quais a participação da sociedade civil não se faça de forma velada e alienada, mas que se intensifique na luta pela afirmação e inclusão desses e outros grupos socialmente discriminados.

Diante destas breves considerações, não iriei apresentar novamente as categorias trabalhadas pelas colegas, mas expor algumas considerações pessoais quanto à temática, correlacionando-a à atuação profissional.

Tratar o Direito como um instrumento de transformação social vai ao encontro daquilo que preconiza o Serviço Social. Também entendida como processo de trabalho, o grande objetivo desta profissão é buscar minimizar as expressões da questão social a partir da viabilização de direitos.

Desigualdade, exclusão, discriminação, dentre tantas outras categorias que afastam o sujeito da possibilidade de afirmar-se enquanto cidadão numa sociedade dita democrática, são exemplos dessas expressões que, instituídas pelo mercado, são reforçadas pelo Estado num processo de dominação que parece não ter fim.

Logo, neste mundo nada equânime, articular as relações de poder entre Estado e Sociedade para tornar os normativos jurídicos eficazes e eficientes, parece de certo modo utópico.

Portanto, urgem ações focalizadas e específicas, que afirmem e valorizem os grupos até então marginalizados, assim como reforcem a necessidade de organização e articulação da sociedade civil. Talvez estas sejam muito mais capazes de romper com tamanho tradicionalismo cultural de dominação, do que as grandes políticas universalistas. Não que estas sejam desnecessárias, mas que venham a ser complementadas.

No entanto, numa profissião dual como esta, em que ao mesmo tempo pode-se atuar para o Estado (enquando profissional de sua burocracia, reforçando suas ideologias) e contra o Estado (quando permito a consolidação de um direito que permanece obscuro por convensão, por exemplo), é um desafio ainda maior fazer valer as chamadas políticas afirmativas, dada a resistência “naturalmente” apresentada a estas pela não compreensão da forma em que articulam o princípio da igualdade.

Logo, assim como nos paradoxos políticos contemporâneos, talvez o fundamental seja não permitir que meu fazer siga apenas a vertente que reafirma a mínima intervenção estatal, mas reforçar as políticas afirmativas como estratégias diferenciadas de intervenção social e consolidação da cidadania em um Estado de fato democrático.

Outra questão emblemática proposta pelos textos e racionalizada no cotidiano profissional diz respeito à dificuldade de consolidação de uma cultura de participação popular ativa. Apesar de todo intento e avanço legal no que diz respeito à gestão participativa e democrática (especialmente em relação à implementação de políticas públicas em gênero e raça), a sociedade brasileira parece estar muito longe e aquém de consolidar estas garantias, impossíveis em países de política mais restrita, como os do Oriente Médio, por exemplo.

Os Conselhos de Direitos e Conselhos Gestores são campos em que tal preocupação pode ser elucidada. Muitos representantes não compreendem ao certo porque foram “indicados” ou estão atuando nesses grupos. Desconhecem a tragetória de formação e lutas, estando muito distantes dos princípios a serem considerados e diretrizes a serem atendidas.

Esta conclusão, ainda frágil e sem confirmação científica, foi instituída a partir dos 7 anos de serviços prestados em espaços públicos. Tanto no universo da Educação, da Assitência Social ou da Saúde, foi possível assistir a conselheiros deslocados, perdidos, desinformados, descomprometidos com a causa, sendo muitas vezes utilizados como “massa de manobra” por gestores irresponsáveis. Ressalta-se que esta é uma observação local, típica de cidades pequenas e interioranas.

Portanto, ao estar diante de tantas informações valiosas, talvez a melhor atitude a ser tomada seja aatuação enquanto agente multiplicador no ambiente de atuação profissional. Geralmente, busca-se tanto por cursos de todas as espécies (capacitação, aperfeiçoamento, especialização), mas não se socializam as informações recebidas. Esquecemo-nos de que estarmos cientes dos mais diversos vieses, assim como dos mais diversificados instrumentos de consolidação da cidadania, apenas nos tornam pessoas mais clarificadas, não sendo capaz, por si só, de permitir uma prática efetiva destes princípios.

Logo, multiplicação de informações e debates de ideias talvez sejam fundamentais nos espaços públicos, pois influiriam não apenas na apripriação, mas na segurança de atuação dos profissionais, fomentando a interdisciplinaridade e o fortalecimento na articulação do serviço em redes.


Postado por: Taismane Schiavo


Esteriótipos, Preconceito e Discriminação Parte 1


                                                                                              Por: Poliana Rodrigues dos Santos.



Disponível em: http://www.youtube.com
Acesso em: 01 de Abril de 2012.
MAIS UM PROJETO DE LEI EM BENEFÍCIO DA QUESTÃO DE GÊNERO


Nesta última semana, foram divulgados em diversos jornais e sites, o projeto de lei da Deputada Estadual do PT da Bahia,  Luiza Maia, intitulado "Antibaixaria", que visa coibir a adoção de adjetivos pejorativos e de duplo sentido com relação às mulheres nas músicas de pagode daquele Estado.
Conforme reportagem exibida no Jonal Hoje (Rede Globo) na última quarta feira (28/03), o projeto veta a participação, em eventos oficiais, de bandas que tocam esse tipo de música  Assim,  o investimento do dinheiro público não seria utilizado para reforçar situações discriminatórias ou constrangedoras às mulheres.

Mesmo diante de tanta polêmica, o projeto foi aprovado, aguardando apenas a sanção do Governador Jacques Wagner, também do PT.


Enviado por: Taismane e Wagner Schiavo

Para refletir: Os Principais Tipos de Violência







disponível em: http://www.youtube.com
acesso em: 01 de Abril de 2012.
Postado por: Poliana Rodrigues dos Santos.