O MUNDO É UM MOSAICO DE PONTOS DE VISTA. APRENDEMOS MUITO COM OS PONTOS DE VISTA DOS OUTROS, E PERDER NEM QUE SEJA UM PEDAÇO DESSE MOSAICO É UMA PERDA PARA TODOS NÓS.
(DAVID CRYSTAL)

sábado, 30 de julho de 2011

Paulo Freire, o mentor da educação para a consciência

Paulo Freire


Nome completo: Paulo Reglus Neves Freire
Nascimento: 19 de Setembro de 1921, Recife, Pernambuco  
Morte: 2 de maio de 1997 (75 anos) ,São Paulo 
Nacionalidade: Brasileiro 
Ocupação: Educador
Escola/tradição: Marxista  
Principais interesses: Educação

A Pedagogia da Libertação

Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários, chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades Eclesiais de Base (CEB).
No entanto, a obra de Paulo Freire não se limita a esses campos, tendo eventualmente alcance mais amplo, pelo menos para a tradição de educação marxista, que incorpora o conceito básico de que não existe educação neutra. Segundo a visão de Freire, todo ato de educação é um ato político.

Obras

·         1959: Educação e atualidade brasileira. Recife: Universidade Federal do Recife, 139p. (tese de concurso público para a cadeira de História e Filosofia da Educação de Belas Artes de Pernambuco).
·         1961: A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 90p.
·         1963: Alfabetização e conscientização. Porto Alegre: Editora Emma.
·         1967: Educação como prática da liberdade. Introdução de Francisco C. Weffort. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (19 ed., 1989, 150 p).
 ·         1968: Educação e conscientização: extencionismo rural. Cuernavaca (México): CIDOC/Cuaderno 25, 320 p.
·         1970: Pedagogia do oprimido. New York: Herder & Herder, 1970 (manuscrito em português de 1968). Publicado com Prefácio de Ernani Maria Fiori. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 218 p., (23 ed., 1994, 184 p.).
·         1971: Extensão ou comunicação?. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971. 93 p.
·         1976: Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Tradução de Claudia Schilling, Buenos Aires: Tierra Nueva, 1975. Publicado também no Rio de Janeiro, Paz e terra, 149 p. (8. ed., 1987).
·         1977: Cartas à Guiné-Bissau. Registros de uma experiência em processo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (4 ed., 1984), 173 p.
·         1978: Os cristãos e a libertação dos oprimidos. Lisboa: Edições BASE, 49 p.
·         1979: Consciência e história: a práxis educativa de Paulo Freire (antologia). São Paulo: Loyola.
·         1979: Multinacionais e trabalhadores no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 226 p.
·         1980: Quatro cartas aos animadores e às animadoras culturais. República de São Tomé e Príncipe: Ministério da Educação e Desportos, São Tomé.
·         1980: Conscientização: teoria e prática da libertação; uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 102 p.
·         1981: Ideologia e educação: reflexões sobre a não neutralidade da educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
·         1981: Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
·         1982: A importância do ato de ler (em três artigos que se completam). Prefácio de Antonio Joaquim Severino. São Paulo: Cortez/ Autores Associados. (26. ed., 1991). 96 p. (Coleção polêmica do nosso tempo).
·         1982: Sobre educação (Diálogos), Vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra ( 3 ed., 1984), 132 p. (Educação e comunicação, 9).
·         1982: Educação popular. Lins (SP): Todos Irmãos. 38 p.
·         1983: Cultura popular, educação popular.
·         1985: Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 3ª Edição
·         1986: Fazer escola conhecendo a vida. Papirus.
·         1987: Aprendendo com a própria história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 168 p. (Educação e Comunicação; v.19).
·         1988: Na escola que fazemos: uma reflexão interdisciplinar em educação popular. Vozes.
·         1989: Que fazer: teoria e prática em educação popular. Vozes.
·         1990: Conversando com educadores. Montevideo (Uruguai): Roca Viva.
·         1990: Alfabetização - Leitura do mundo, leitura da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
·         1991: A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 144 p.
·         1992: Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra (3 ed. 1994), 245 p.
·         1993: Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d'água. (6 ed. 1995), 127 p.
·         1993: Política e educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 119 p.
·         1994: Cartas a Cristina. Prefácio de Adriano S. Nogueira; notas de Ana Maria Araújo Freire. São Paulo: Paz e Terra. 334 p.
·         1994: Essa escola chamada vida. São Paulo: Ática, 1985; 8ª edição.
·         1995: À sombra desta mangueira. São Paulo: Olho d'água, 120 p.
·         1995: Pedagogia: diálogo e conflito. São Paulo: Editora Cortez.
·         1996: Medo e ousadia. Prefácio de Ana Maria Saul; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987; 5ª Edição.
·         1996: Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
·         2000: Pedagogia da indignação – cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 134 p.

(Conteúdo disponível na íntegra em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire)

Paulo Freire, o mentor da educação para a consciência

O mais célebre educador brasileiro, autor da pedagogia do oprimido, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a "ler o mundo" para poder transformá-lo


Paulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.

Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as "escolas burguesas"), que ele qualificou de educação bancária. Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo, dócil. Em outras palavras, o saber é visto como uma doação dos que se julgam seus detentores. Trata-se, para Freire, de uma escola alienante, mas não menos ideologizada do que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos. "Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade", escreveu o educador. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los.

  (  Leia a reportagem completa  em: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/mentor-educacao-consciencia-423220.shtml?page=0#)

                                    Por Igualitariosmsul03
                                                     Arine R. Alves

2 comentários: